domingo, 29 de julho de 2012

Medo... - por Thiago Assoni



Quero encontrar alguém que não tenha neuras do passado.
Alguém livre de correntes grossas e fantasmas nas costas.
Alguém que se permita viver o hoje,
preocupando-se com o amanhã na medida certa.
Sem essa de “e se” não der...
“E se” não fizer...
"e se"... "e se"...
ORAS!
Viver é isso...
Deixar acontecer.
Sofrer é normal, todos já sofreram,
Estão sofrendo
Ou vão sofrer um dia.
Triste daquele que NUNCA sofreu,
pois este não sabe o que é viver de verdade!
Ter medo de sofrer é fechar as portas da alma.
Ter medo de sofrer é se podar pra não viver!
E se privar de conhecer o novo.
Só saberemos o verdadeiro sabor do doce,
quando provarmos do amargo.
Certa vez li em um muro uma frase
que fiz questão de nunca mais esquecer.
E é com ela que encerro:
“O medo de errar é a porta que nos tranca num castelo de mediocridade”

sábado, 28 de julho de 2012

Desculpa - Ana Carolina.

Desde que conheci o Poema na voz de Ana Carolina...
Fiz questão de nunca mais esquecer!



Desculpa!


Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente...

Desculpa,
Tudo que vivi foi muito 
profundamente!


Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse possibilidade
De me inventar de novo.


Desculpa...
Desculpa se te olho profundamente, 
rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes de seus passos.

Eu não vou separar minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser...
Vibrante...

Errante...
Sujo...
Livre...
Quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente! 




sábado, 21 de julho de 2012

A Beleza do NÃO.- por Thiago Assoni


Muitos tomam a SINCERIDADE como GROSSERIA.
Mas não é bem assim...
Pessoas morrem de câncer
Por reprimir suas próprias vontades!
Se fazem de "bonitinhas" 
Só pra agradar.
E esquecem-se de si mesmo!
Oras... 
Não tenhamos medo de ser um pouco mais rude.
Ser mais seguro, mais abrasivo.
Dizer Não não é um problema!
Qual o problema em ser chato?
Não é sempre que acordamos bem
Ninguém é legal o tempo inteiro.
Permitir-se um momento de "eu mesmo",
Ser chato de vez em quando, não ir quando não quer
Não rir se não achar graça, não fazer se não quiser...
Por que ser Sim o tempo inteiro?
Não me importo com moral e bons costumes.
Em não falar pra não ofender.
Em guardar dentro de mim aquilo que preciso dizer.
Óbvio que não preciso sair falando besteira o tempo todo.
Óbvio que eu sei que nem todos estão prontos para ouvir todas as nossas opiniões.
Mas, daí a me calar sempre?
Não!
Quero mais é sentir-me bem por dentro.
A Beleza do Não.
Dizer não quando não quero
Ou Não por que é isso o que eu acho!
Já disse outras vezes e repito:
Faça isso por você!
Seja mais prático, tenha atitude!
Isso dá prazer, tesão em viver.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mudanças... Mudanças....

Estou contente com as coisas que têm acontecido no meu dia a dia. Feliz de verdade!
Emprego novo, perspectivas novas... Até meu blog resolvi dar uma mudadinha também, gostaram???
Falando em mudança, estava passeando pela internet e encontrei um LINDO poema que fala exatamente sobre isso. Espero que gostem tanto quanto eu!




Poema da Mudança

Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura,
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.
Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda!




PS: Encontra-se pela internet esse texto como sendo de Clarice Lispector. Ora, pessoas lindas, sejamos menos recheado de modismo, ok? Não é por que um texto é belíssimo que é dela!
O Texto é de Edson Marques. 

sábado, 7 de julho de 2012

Refletindo - A Plantinha - por Thiago Assoni



Ø  A Plantinha

Quando alguém ganha uma plantinha, normalmente, fica todo feliz e entusiasmado com aquela novidade. Rega todos os dias, poda as folhas secas, cerca-a de cuidados e tudo mais o que for necessário para ver a plantinha crescer e vingar.
Mas aí o tempo começa a passar. O que era novidade deixa de ser e é como se outras coisas mais importantes surgissem. E então a plantinha é deixada de lado. O tempo, obviamente, continua passando e todo o esmero dedicado à plantinha já não acontece mais. Regar deixa de ser prioridade e as folhas secas se acumulam ao redor, deixando morto o que deveria ser Vivo e lindo!
Não demora muito e, finalmente, a plantinha Morre!
Morre bestamente, por coisa tola. Morre por falta de cuidado.
E você, que queria tanto ter uma, quantas outras plantinhas precisaram morrer pra dar o devido cuidado a alguma que, talvez, já está aí na sua janela?


Ø  O Paradoxo

Quando as plantas não recebem o devido cuidado, existem duas reações: Morrer, como dito em outrora; ou crescer em demasia, o que também pode ser muito bom!
A plantinha que cresce assim faz o vaso quebrar, toma terrenos maiores e já não serve mais pra enfeitar apenas janelas. Está em outro estágio agora, não pode mais ser controlada e não precisa mais se prender ao pequeno vaso.
Raízes expostas, machucados amostra. Em contrapartida, não precisa mais mendigar pequenos cuidados. É autossuficiente!
A plantinha cresceu!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pressa...


Eu tenho pressa...
Não posso ficar aqui parado
Esperando o “depois” que nunca vem.
Eu tenho ânsia!
Não quero ver o tempo passar
Sem ouvir uma resposta que seja.
E eu ainda me pergunto:
O que aconteceu com a gente?
Em que momento a gente se perdeu?
Toda aquela conversa de que seria diferente...
Utopia... Devaneio...
E eu tenho pressa.
Mas isso já não me importa mais.
Ai de mim!
Que acreditei de novo em tão belas palavras.
Vazias...
Agora, ei de pedir desculpas...
Desculpa por me doar inteiramente
Desculpa por me dedicar
Desculpa por tentar ser alguém que pudesse lhe fazer bem
Desculpa!
E as desculpas são a mim mesmo!
Preciso desculpar-me a mim por ser tão tolo!
Desculpar a mim por deixar meu coração aberto.
Desculpar a mim por me fazer sofrer de novo
Por perder meu tempo.
Eu era terreno limpo
Pronto para edificar você
Mas como edificar
O que é só escombro?
Como erguer a ti, esquecendo-me de mim?
Mas não me arrependo.
É preciso sentir o amargo
Para apreciar o que é doce.
E eu me perdoo por isso.
E continuarei assim
Apressado
Tropeçando e caindo
Levantando e seguindo.
Me machuco e curo
Choro pra sorrir
É preciso primeiro a chuva
Pra surgir um arco-íris.
É minha pressa que me faz andar com calma.
Mas sem perder e nem deixar o tempo passar
E eu perdi meu tempo
Me dando, recitando poemas...
Tentando levar você pro mundo...
Para o meu mundo.
Mas não há amor pra quem não sabe Amar.
Não há caminho pra quem não quer caminhar.
Fui até onde pude ir pra te resgatar...
Pra me resgatar.
Mas a vida me fez um grande favor.
“Me fez sempre pronto pra viver um novo Amor”
Por que eu tenho pressa...
Pressa de viver e Amar...
Me Amar!