Suas
mãos tocaram-na com delicadeza e, pouco a pouco, ele foi abrindo cada botão da
camisa social a qual ela usava. A lingerie de renda surgiu mostrando bem as
curvas dos seios fartos e perfeitos da jovem. Ele mergulhou em um beijo fogoso
por entre aquela pele branca e macia ao mesmo tempo em que a deixava livre do
sutiã na cor da pele.
Miriam
delirava de prazer, sentindo o desejo à flor da pele, arrepiada de tesão. Os
lábios que lhe beijavam tão calmamente quase a deixava à beira da loucura! Há
tempos não se sentia assim tão desejada! Aquele cara sabia muito bem como fazer
e isso era algo notável!
Lentamente
as mãos desceram pela cintura, apertando-a suavemente e levando-a para mais
perto do corpo másculo dele. Ainda aos beijos, caminharam até esbararem em um
móvel da sala e foi ali mesmo que ele terminou de despi-la. Gentilmente sentou-a
sobre a madeira em mogno e afastou-lhe as pernas com sutileza, tanto que Miriam
quase nem percebia o que se passava.
E
mais uma vez ele mergulhou entre as pernas dela, sugando-a com destreza. Miriam
erguia a cabeça com a boca semicerrada em um gemido que não saiu, morrendo
ainda na garganta. A espinha dorsal se fez ereta e em outro instante ela se
retorceu. O gemido outrora preso na traqueia escapou longo e generoso em um
gozo abundante e explosivo.
Ele
então se ergueu e sorriu, deslumbrando Miriam nua a sua frente. Aspirou
delicado perfume daquela garota que jazia agora morta sobre o móvel da sala. Ao
contrário dela, o tal homem nem ao mesmo se dera ao trabalho de tirar sua
roupa, estava completamente vestido em um terno negro com gravata no mesmo tom.
Arrumou o cabelo penteado para trás e saiu, tomando a noite que já ia tarde lá
fora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário